O futuro do Facebook

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O que acontece quando parte fundamental da sua estrutura de comunicação simplesmente desaparece?

Vimos esta semana a queda total dos sistemas do Facebook, WhatsApp e Instagram, que ficaram por horas fora do ar, deixando atônitos milhões de usuários no mundo. E muitas empresas também.

A coincidência com a data do depoimento da delatora do Facebook ao Congresso Americano também chamou a atenção, e despertou suspeitas...

Aparentemente, foi apenas uma falha de configuração de DNS. Poderemos ver nas próximas semanas se foi algo diferente.

O que esse episódio ensina para a estratégia das marcas e para o futuro do Facebook?

Ao contrário do que aconteceu no início da pandemia, em que a comunicação presencial foi impedida, desta vez a comunicação online foi prejudicada.

O tamanho gigantesco que o Facebook tomou nos últimos anos torna muitas empresas e profissionais absolutamente dependentes de suas plataformas. Isso é preocupante e não é uma boa estratégia no longo prazo.

Isso mostra que toda empresa deve ter uma abordagem de comunicação multi-camadas, com capacidade de alternar fontes e meios de contato, não ficando dependente de um único canal.

O Facebook, que sofre escrutínio cada vez maior das autoridades globais, está em um momento crítico, e poderá sofrer as consequências de sua atitude "mova rápido e quebre as coisas". A companhia está em modo de gestão de crise, e quer evitar uma potencial divisão das suas empresas principais.

Essas mídias sociais, que nasceram com um belo propósito de conectar as pessoas em todo o mundo, ao longo do tempo mudaram seu posicionamento para buscar o máximo de engajamento, mesmo quando isso significava favorecer postagens mentirosas e agressivas.

Isso precisa mudar, e é necessário haver um realinhamento comm o propósito original da rede social. A sociedade precisa dessa mudança. E a humanidade agradece.

D.J. Castro

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